Fins-de-semana Gastronómicos - Região Norte - 2019
Detalhes
Fevereiro
15, 16 e 17 – Arcos de Valdevez
A gastronomia de Arcos de Valdevez, apresenta iguarias e sabores únicos. A “Carne da Cachena com o Arroz de Feijão Tarreste”, é o prato de eleição. A raça Cachena é a mais pequena raça bovina portuguesa e uma das mais pequenas do mundo. É uma raça autóctone de extrema rusticidade, de pastoreio livre na serra. A carne da Cachena, criada sobretudo na Serra da Peneda/Soajo, está certificada por Denominação de Origem Protegida.
O tipo de carne obtida resulta de um equilíbrio absoluto entre o sistema de produção utilizado e as características da própria raça; distingue-se pela sua tenrura e sabor únicos, apresentando cor rósea, clara ou pálida, vermelho claro ou escuro, de acordo com a idade do animal, bem como pouca gordura intramuscular, sendo profundamente suculenta. O Arroz de Feijão Tarreste, é um tipo de Feijão rasteiro, semeado em conjunto com o milho.
Podemos encontrá-lo em diversas cores e aspetos; são feijões miúdos, de pele fina com formato de rim/e ou trucandos. Apresenta uma grande variabilidade de padrões e cores, onde predominam os beges, mas que também incluem os brancos, amarelos, castanhos, pretos e vermelhos, e cujo padrão pode ser liso ou rajado. Este feijão tem na sua composição nutricional altos valores de fibra bruta e de ácidos gordos, o que pode contribuir para a redução dos níveis plasmáticos de colesterol e triglicéridos, características que o tornam um “Alimento Funcional”.
Mas os Arcos são também o Cabrito à moda do Soajo, tenro dos retouços do Mezio, com ervas aromáticas dessas paisagens, o “Cozido à Soajeira”, com os enchidos e fumados caseiros, acompanhado dos frescos e capitosos vinhos verdes. As doces sobremesas tradicionais, para os amantes da doçaria tradicional portuguesa os “Charutos d’Ovos” acompanhados com a Laranja de Ermelo, ambos de origem conventual, este doce constitui um dos ex-libris da doçaria arcuense.
Destacamos, o Bolo de Mel e os não menos conhecidos “Rebuçados dos Arcos”, ao contrário dos charutos, estes são de origem popular.
O que pedir nos restaurantes aderentes: Alheira de Carna de Cachena | Carne de Cachena com Arroz de Feijão Tarreste | Bolo de Discos
15, 16 e 17 – Penafiel
O município de Penafiel tem referências ancestrais no produto Gastronomia e Vinhos. Já desde a Idade Média se consumiam alimentos que ainda hoje integram a gastronomia tradicional penafidelense, ou seja, a lampreia e o sável são exemplos categóricos.
Em Penafiel, os pratos mais típicos são o cabrito ou o anho assado com arroz de forno, o cozido, o sável frito ou de escabeche e ainda a lampreia à bordalesa ou arroz de lampreia à moda de Entre-os-Rios, tudo bem acompanhado com o excelente vinho verde da região.
Na doçaria, são os doces de feira os que mais se consomem, sobretudo os bolinhos de amor, o pão-de-ló, o pão podre e os rosquilhos. A originalidade doceira de Penafiel é, no entanto, bem representada pela sopa seca e pelas tortas de S. Martinho, muito apreciadas por visitantes e turistas, sendo as tortas exclusivas deste concelho.
O que pedir nos restaurantes aderentes: Pataniscas | Arroz de Lampreia | Bolinhos de Amor | Torta de São Martinho
15, 16 e 17 – Miranda do Douro
Sabores e gostos apuradíssimos, de irresistível aspeto e cheiro, provocadores de deliciosos “pecados”. Não há restaurante que se preze que não ostente o seu prato típico o seu melhor prato.
No Concelho de Miranda é sempre difícil a escolha, aqui os pratos típicos aliciam-nos e ”baralham” as dietas… Quando se sentar à mesa num dos muitos restaurantes do concelho, esquecer-se-á do relógio e render-se-á aos prazeres da gula.
O que pedir nos restaurantes aderentes: Tabafeia assada na brasa | Posta à Mirandesa | Bola Doce Mirandesa
15, 16 e 17 – Santo Tirso
Conhecida além-fronteiras pelos famosos “jesuítas”, Santo Tirso tem muito mais a oferecer, a nível gastronómico, para além do reputado pastel. O cozido à portuguesa, o cabrito e a vitela assados no forno, os rojões, a feijoada, o arroz “pica no chão”, o arroz à Toquinha, e os pratos de bacalhau, são algumas das especialidades que colocam o concelho no mapa da boa mesa.
Como acompanhamento privilegiado para a refeição a sugestão é, o refrescante e apaladado Vinho Verde, característico da região.
Para os gulosos que, para além da massa folhada do Jesuíta, querem experimentar outros prazeres, a proposta aponta na direção da satisfação plena: o pastel Limonete, a tarte S. Bento ou o pudim Condessa Aldara. Difícil será escolher…!
Para finalizar, recomendamos um brinde com o centenário Licor de Singeverga.
O que pedir nos restaurantes aderentes: Patanisca de bacalhau | Arroz de Pato | Pudim Condessa Aldara
15, 16 e 17 – Valença
A Fronteira, a Fortaleza de valor mundial, os Caminhos de Santiago, a Ecopista do Rio Minho, o comércio com tradição, o verde de Minho e séculos a apurar sabores, fazem de Valença um destino gastronómico de excelência. Bacalhau à São Teotónio é um manjar dos deuses, com nome de santo, natural de Valença, o primeiro de Portugal.
O Caldo Verde, uma das 7 maravilhas gastronómicas de Portugal, é uma sopa genuína de Valença. Os Borrachinhos de Valença, são um doce conventual. Estas são as propostas, o convite para visitar, ver, sentir e saborear Valença, no fim-de-semana gastronómico.
O que pedir nos restaurantes aderentes: Caldo Verde | Bacalhau à Sao Teotónio | Borrachinhos de Valença
22, 23 e 24 – Amares
O Fim-de-semana Gastronómico de Amares decorre entre os dias 22, 23 e 24 de Fevereiro de 2019, ou seja, no fim-de-semana que antecede o Festival das Papas de Sarrabulho. Falar de Amares é falar de tradição, de uma gastronomia forte e enraizada, terra de exímios cozinheiros e de carnes de excelência.
Esta simbiose de fatores leva a que o concelho apresente produtos exclusivos na sua qualidade, como são as papas de sarrabulho, as pataniscas de bacalhau e o pudim de laranja. As papas, confecionadas apenas no Inverno, por altura da matança do porco, são servidas como sopa, acompanhadas por rojões à moda do Minho, que respeitando o receituário, fazem desta especialidade um “ex-libris” da gastronomia tradicional.
Pretende-se com este evento preservar uma herança cultural deixada pelos nossos antepassados, valorizando um prato típico minhoto, devendo os apreciadores da boa gastronomia percorrer o concelho de Amares, durante a época fria, para saborearem a riqueza e variedade gastronómica, proveniente da carne de porco.
O que pedir nos restaurantes aderentes: Pataniscas de Bacalhau | Papas de Sarrabulho | Pudim de Laranja
22, 23 e 24 – Caminha
Na desembocadura do rio Minho e no seu encontro com as águas do Atlântico foi erigido o Forte da Ínsua outrora ocupado por frades franciscanos. Esta magnífica fortificação defensiva de outras épocas é marca incontornável da paisagem litoral Caminhense e o abrigo ideal para o desenvolvimento de uma das espécies marinhas mais apreciadas nestas paragens.
O “Mar da Ínsua”, assim batizado pela existência desta fortificação, é fonte inesgotável de alimento para os selvagens robalos que ali vivem, cuja carne branca e delicada já fez parte da gastronomia dos povos romanos. O robalo do “Mar da Ínsua” é pescado “à linha” pelas mãos corajosas e agrestes do bravo pescador.
Pela enorme dificuldade em pescá-lo o pescador paga, não raras vezes, com a própria vida, a ousadia de enfrentar a rebentação das revoltosas ondas, para colher os melhores robalos e poder levá-los até à mesa dos restaurantes do concelho de Caminha. Ao robalo fresco, os cozinheiros juntam apenas o tempero necessário, pois as águas do mar fazem o resto. Acompanha com batatas a murro e pelos deliciosos legumes salteados, constitui um manjar único e digno dos mais requintados palatos. Para coroar este repasto, deliciamo-nos com o nosso tradicional leite-creme queimado, capaz de fazer as delícias dos mais exigentes gastrónomos. De facto, a frescura de todos os produtos do campo, desde os ovos, passando pela farinha e pelo leite, permitem a realização deste verdadeiro manjar.
O que pedir nos restaurantes aderentes: Pataniscas de Bacalhau | Robalo do Mar da Ínsua | Leite-creme queimado
22, 23 e 24 – Monção
Monção, Berço do Alvarinho e vila termal, é igualmente uma referência pela gastronomia tradicional. Além do Cordeiro à Moda de Monção, a Lampreia acompanhada pelo arroz malandro apresenta-se como um dos ex-libris gastronómicos desta vila raiana. Nos dias 22, 23 e 24 de fevereiro, o Município celebra mais uma iniciativa gastronómica dedicada à Lampreia do Rio Minho e às Barrigas de Freira.
Participam alguns restaurantes e, como é habitual, realiza-se no domingo mais uma edição do Rali à Lampreia, prova de perícia no centro histórico da vila que reúne milhares de pessoas.
O que pedir nos restaurantes aderentes: Arroz de Lampreia à Moda de Monção | Barrigas de Freira
22, 23 e 24 – Santa Marta de Penaguião
Em Santa Marta de Penaguião terá a oportunidade de saborear a mais variada gastronomia confecionada com a tradição que nos caracteriza. Das variadas iguarias merece especial atenção o famoso Cabrito Assado no Forno com Batatas e Arroz do Forno, a Feijoada à Transmontana, o Arroz de Cabidela, a Massa à Lavrador e claro, o já afamado Arroz de Feijão no Pote acompanhado com iguarias regionais.
O que pedir nos restaurantes aderentes: Enchidos da região e Pataniscas de Bacalhau | Arroz de Feijão no Pote acompanhado de iguarias regionais | Conde Guião (gelado com redução de vinho generoso)
Fonte
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